The Universal Matrix/DNA – Artigos

Louis Charles Morelli  –  Isto é fato, a não ser quando o entendimento é falso. Comprovei isso numa experiencia extraordinária na Amazônia. Vivendo só e praticamente perdido, a selva se apresenta como um inferno. Tudo te agride, tudo quer te expulsar ou matar. Para começar, a todo tempo são dezenas de piuns e carapanãs te colando na pele e vampirizando seu sangue, o que produz uma febre doentia que se soma ao calor infernal… e some mais a febre insuportavel da malaria. Cobras, onças, aranhas…chuva todo dia…A selva te faz colapsar em si mesmo e nascer de novo com outra visão de mundo. O espirito selvagem te agride, te tortura, te testa de toda maneira. Perdes, esfuma-se no ar, toda a cultura de dez ou quinze mil anos acumulada pela civilização e que constituia sua interpretação do mundo, seus valores e sentidos de existencias, retornas ao estagio de seu ancestral primitivo, quase símio. Comportas-te como qualquer outra fera, como o macaco, mas não o domesticado do zoológico, e sim o macaco assassino da selva. Colapsado, mente vazia, desenvolves novos sentidos de percepção das coisas ao redor, e se resistes, se sobrevives, a Natureza parece abrir-se e aceita-lo como um forte, bem-vindo. E ela passa a sussurrar coisas a sua mente, parece que revelando seus segredos na forma de sinais em uma desconhecida faixa de ondas. Acho que foi isso que aconteceu com Darwin apos 4 anos no inferno tropical de repente acordando com a grande ideia que abalou toda cultura: “Evolução!”. E acho que isso aconteceu comigo apos sete anos na selva, quando num dia me ajoelhava a beira de um pântano revolvendo a lama e olhando com um rustico microscópico enquanto desejava intensamente descobrir como os microbios surgiram, como a vida começou, que sou eu, a luz do sol ardente me batia na nuca, na cabeça, me invadia o cérebro ao ponto de ser impossivel ignora-la em meus pensamentos. Então veio a realidade lembrando que nao existiria microbios nem nenhuma vida se não existisse a luz do Sol. Primeiro de tudo… ela! Assim um moribundo ajoelhado com cabeça voltada para o solo levanta sua cabeça, observa o Sol e pergunta: Quem na realidade es tu…Qual teu segredo em relação a vida…” E na noite ao luar fitando as estrelas enquanto enxotava do corpo os pequenos e cruéis vampirinhos, e desenhava modelos teóricos de células, atomos, sistema solar, etc., me veio de repente a ideia: “O DNA é uma Matrix Universal!Matrix/DNA!” E possivel que seja um falso entendimento, mas senão, um laboratorio selvagem feito com as ultimas testemunhas intactas das origens da vida me revelou o que nenhum laboratorio moderno super-equipado poderia revelar. Krishnamurti foi grande porque sua mente captava sinais da existencia sem precisar experimenta-los.