Interessante interpretação da história de Giordano Bruno, lida num website espirita, e transcrita abaixo, suscitou uma resposta da Matrix/DNA, a qual vai transcrita abaixo tambem:
Forum Espirita:
http://www.forumespirita.net/fe/reencarnacao/a-reencarnacao/
A REENCARNAÇÃO
« em: 30 de Maio de 2008, 11:55 »
Vitor_Goncalves
Olá Amigos
Como já tenho referido, acho necessário ler livros mesmo que não sejam espiritas, porque nos complementam, nas nossas convicções. Apresento-vos um trecho do livro “O Principe da Luz” de Pedro Barahona Lemos.
” Giordano Bruno, padre dominicano, foi morto pelo fogo aos 52 anos de idade, em Roma, no século XVII, por ter declarado, entre outras coisas, que a Alma humana voltaria, após a morte física de cada um, a habitar um corpo diferente, tantas vezes quantas as necessárias até à sua espiritualização, altura em que, purificada de vez, poderia então integrar a Unidade, ou seja retornar definitivamente a Deus.
Este conceito não podia deixar a Igreja indiferente, já que a iria abalar nas suas estruturas se se generalizasse de novo, uma vez que a salvação de cada um deixava de depender dela, passando para o campo pessoal entre o indivíduo e Deus. Dito de outro modo: a afirmação de Bruno implicava um conceito espiritual dentro do próprio indivídiuo e o corte radical com qualquer religião organizada instituída, Igreja incluída.
Mas Giordano Bruno foi mais longe, ao defender também que a Alma, sendo uma parte de Deus, como tal é imortal, contrariando a Igreja, que defendia, como defende, que a Alma de cada um só surge no momento da concepção e não é de origem divina.
No fundo, era o gnosticismo que parecia querer voltar, ao fim de catorze séculos.
Nos primeiros seis séculos da sua existência, a Igreja era, como se viu, reencarnacionista, devido sobretudo à filosofia gnóstica. Com a exterminação destes e, por conveniência própria – ou não podieria subsistir como entidade autónoma -, influenciada por Santo Agostinho, a reencarnação foi abolida e a salvação de cada um passou a ser da sua (Igreja) exclusiva responsabilidade.
Esta posição e o medo das ameaças levaram a que a população do então Império Romano começasse a renunciar à Reencarnação, que, contudo, não desaparece como modo de remissão dos pecados. Bem pelo contrário.
Assim em meados do século VII, este conceito surge de novo em força nos territórios actualmente ocupados pela Bulgária e países dos Balcãs, através dos Paulicianos – que se intitulavam seguidores de Paulo – e Bogomilistas, para se estender depois à França e Itália. É neste contexto que a Igreja procede à exterminação dos Cátaros, em pleno século XIII.
Já atrás se falou deste assunto.
Os milhares de mortes provocados não abalaram contudo esta crença que em pleno século XIX é popular na Polónia, defendida e ensinada – pasme-se – por um arcebispo católico de seu nome Passavali.
Hoje, 30% dos católicos acreditam na reencarnação. O Budismo e o Hinduismo são, de certa maneira, também ele reencarnacionistas. E o propósito final é igual para todas as religiões que a defendem: a purificação de cada um, até à sua definitiva união com a Unidade.”
(Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/reencarnacao/a-reencarnacao/#ixzz1rZNNmZ9q)
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The Matrix/DNA:
O conflito entre Bruno e a máfia católica tem como causa a tendencia de humanos terem descoberto que para escapar do trabalho forçado a que todo humano foi condenado pela Natureza por ter nascido e ter ao mesmo tempo privilégios de consumo e poder existe o método de enganar a imaginação humana, a qual é produto da auto-consciência recem-surgida e ainda infantil. É cobra engolindo cobra, perde a mais fraca. É o recurso de explorar em beneficio próprio as coisas “invisiveis”, que parecem existir, como nós adultos exploramos nas crianças seus mêdos e imaginações sôbre monstros e bicho papão.
O texto está errado ao apelar para o nome “agnosticismo” , pois êste se define pelo estado mental do “se não ví, não toquei, ninguem provou, então não sei se existe ou não, e não me fale mais nisso a não ser que venha com provas factuais, não argumentos.” Isto em relação a tudo: alma, Deus, diabo, extra-terrestres, disco-voadores, etc. É diferente do ateísmo que afirma: “não provo que não existe, mas acredito que não existe”.
Temos outra teoria que tambem sugere essa idéia da “reunião da auto-consciência que evolue na humanidade com algo à sua imagem e semelhança superior ao Universo”. Não com “Deus” e nem “num retorno”, pois não existem fatos comprobatórios destas idéias. Esta teoria se baseia em outra teoria, a evolucionista darwiniana, de que todos os seres vivos descendem de um cepo primitivo comum. Mas ela trás uma novidade: o ancestral comum não existiu e não existe na superficie da Terra mas sim foi e continua sendo a galaxia original, a qual está assentada numa fórmula sistêmica natural que é idêntica à fórmula de um par de nucleotideos, a unidade fundamental de informação do DNA.
Ao menos essa teoria merece mais atenção do agnóstico porque ela apresenta as figuras da fórmula a qual pode ser testada cientificamente logo que desenvolver-mos a tecnologia.
Então o DNA seria apenas uma forma biológica de um sistema universal que vem evoluindo desde as origens dêste mundo na dimensão material, o qual já passou pelas formas de sistema atômico, astromomico, celular, corpo humano e agora se forma como sistema auto-consciente. Assim, como DNA de todas as formas do sistema natural essa fórmula recebe o nome de Matrix/DNA, para cuja divulgação e pesquisas já existe um website.
Esta teoria é mais racional à luz dos fatos que realmente conhecemos e podem serem comprovados. Quando ela se projeta na especulação das causas primeiras e cai na metafisica encontra como solução a possibilidade que êste Universo é um mero ôvo cósmico onde se gesta um embrião pelo processo genético. A forma desse embrião deve ser a ultima forma evolutiva que conhecemos, ou seja, a auto-consciência. Usto significa que o que gerou o Universo é um sistema possuidor de auto-consciência. E significa que quando o embrião nascer é como o retorno dos DNA’s dos pais na forma de filhos.
Falta a esta teoria falar da idéia da “purificação”. Qual o melhor método para um ser se educar perfeitamente ao mesmo tempo que mantem seu livre-arbitrio? Quando ele se torna arrogante numa idéia própria errada, divida-o em seus menores fragmentos, cada qual contendo uma fração dêste defeito, e deixe todos estes pequenos defeitos se confrontarem entre si e confrontarem ao mesmo tempo o grande defeito completo, na forma de sua espécie. Sendo vitima da injustiça é que um ser aprende a amar a justiça. Vendo sua tendencia errada nos outros, vendo seus efeitos errados, e sentindo na pele a dor desses defeitos, o ser se vê no espelho, v6e sua feiura e passa a desejar sua beleza. Assim uma unica Matrix/DNA que caiu na Terra por um erro cometido quando seu ancestral tentou ser sistema fechado em si mesmo, como galaxia soberana, foi dividida em bilhões de DNA’s biológicos… para retornar purificada dêsse defeito.
Se aproveitar da ingenuidade e debilidade de uma criança é covardia, e um crime! Principalmente quando o efeito desta exploração significa tortura e empecilho para a formação da criança. E todo individuo que “afirma” saber ou conhecer coisas invisiveis aos demais, sem prova-lo de fato, está cometendo êste crime contra essa criança mental que ainda é a Humanidade. E o que vemos tanto em Giordano Bruno ( se êle de fato disse aquelas palavras e daquela forma), como o que vemos e ouvimos a tôda hora da cupula católica e qualquer outra religião, é essa “afirmação” do invisivel, sem apresentação de provas factuais.
Porem, a Natureza é muito complexa, ela se abre num leque aparentemente sem fim de aspectos. Não é possivel a um unico ser humano buscar na Natureza todos os fatos que hoje estão à nossa disposição para conhecê-los. Por isso dividimo-nos em atribuições, em áreas especializadas, em disciplinas cientificas, em métodos filosóficos de montagem de todos os fatos coletados em quebra-cabeças que sugiram cosmovisões, visões do mundo. Em relação ao conhecimento dos fatos temos o método cientifico que bem ou mal tem conseguido controlar nossa evolução dentro de parametros naturais lógicos e racionais. Porem em relação às filosofias da imaginação nenhum controle global existe. Fica portanto a cargo do caráter dos individuos. Penso que um homem ou mulher de caráter benéfico e amante da Humanidade jamais lhe passa na cabeça mentir ou tentar influenciar/dirigir outras pessoas a seguirem suas crenças oriundas do seu jeito de montar seu quebra-cabeças visionario. Como tambem penso ser dever de cada ser humano de bom carater tentar participar das decisões relacionadas à escolha dos caminhos e destinos que a natureza nos apresenta sempre. Por isso tudo a palavra mais importante é “a minha teoria sigere que… “, ou, “a nossa teoria sugere que…” (quando expressar a crença de um grupo).
Não vejo estas palavras no que se alega acima ter dito Bruno e não as vejo em nenhuma outra organização religiosa. Mas vejo em todos o estado de “escapismo do trabalho real produtor com as próprias mãos ao menos dos produtos que consome”. Vejo predadores, parasitas, ambição por poder sôbre humanos. E vejo-os trocando suas técnicas por fôrça das circunstancias modernas: hoje não matam queimando em fogueiras como antes, matam queimando através de guerras. Não exploram a energia dos outros descaradamente como na escravatura, mas continuam escravisando através de instituições como o capitalismo e comunismo selvagens. Porem, como sugere a “minha teoria” – o êrro que vemos nos outros e nos deixam indignados é a visão de nossa própria imagem no espelho” – não vou ser tão burro de me açoitar a mim mesmo, agindo com violência para combater a violência encoberta em mim mesmo. Penso que tôdas estas teorias devem dialogar, trocar idéias porque cada qual foi por um caminho diferente e pode ter descoberto algo real que interessa a todos, mas deve ser um dialogo sem juizes humanos, sem coordenadores de mesas, pois o Inico juiz autoriado aqui é o conjunto de fatos reais ao qual denominamos “Natureza”. Tôdas as teorias deveriam, sempre que apresentar uma idéia qualquer – como as de que existem almas, deuses, disco-voadores, Matrix/DNA, etc. – e na impossibilidade de apresentar o fato real comprobatório, apresentar ao menos um outro fato natural real que sirva como parâmetro lógico, racional. A isto se chama “evidências”. Assim todo agnóstico, todo aquêle que não é radical fundamentalista numa crença particular ou grupal, terá a seu dispor os numeros de evidencias que cada cosmovisão apresenta, e claro, lógicamente, prestar mais atenção naquela cujo numero estiver na frente do páreo. A disciplina da Psicologia Cientifica deveria criar uma matéria n6esse sentido para ser incluida no curriculum escolar do segundo grau, se estamos interessados em evitar que seres humanos sejam doutrinados por predadores e mantenham seu pensamento livre para fazer sua escôlha.
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