Por que as mulheres menstruam, afinal de contas? As moças que sofrem com esse incômodo mensal, bem como as variações de humor que podem acompanhar o período imediatamente anterior a ele (a célebre TPM), sem falar nos membros do sexo masculino que convivem com elas, certamente já se fizeram essa pergunta angustiada inúmeras vezes. Acontece que, até onde sabemos, a menstruação é um dos detalhes mais interessantes da biologia humana quando se trata de explicar certos mecanismos-chave da evolução.
A começar, claro, pelo fato de que esse negócio de ter as “regras” mensais (como dizia a sua bisavó) é relativamente raro entre mamíferos. É basicamente coisa de primatas de grande porte como nós e alguns morcegos, entre outros bichos. E parece ter relação direta com o tipo especial de placenta que caracteriza a gravidez humana.
Ah, a placenta! Essa maravilhosa bolsa protetora que a mamãe produz para aconchegar seu bebezinho ao longo de nove meses! Né?
Mentira, excelso leitor. Quem produz a placenta é o organismo do próprio feto. E, em espécies como a nossa, ela não se comporta de um jeito propriamente fofinho.
ESQUEMA MAFIOSO
Digo isso porque a placenta dos primatas de grande porte é um tecido altamente invasivo, comportando-se de maneiras que lembram o funcionamento de um tumor (inclusive do ponto de vista dos detalhes moleculares, como os genes que se ativam ao longo desse processo).
Para ser mais específico, a placenta dos fetos humanos é capaz de rasgar as paredes do endométrio (o revestimento interno do útero) e cravar seus dentes (metaforicamente, é claro) nas artérias que estão por baixo dele, fazendo com que os vasos sanguíneos passem a desviar seu conteúdo diretamente para o futuro bebê. É tipo um “gato” biológico. Além disso, o feto é capaz de usar estratégias mais insidiosas, como a manipulação hormonal direta do organismo da mãe graças à conexão sanguínea entre os dois. Não é impossível que mães de meninos, embora sejam (óbvio) mulheres, carreguem células com o cromossomo Y, a célebre marca genética da masculinidade, em seu organismo. Isso porque células derivadas de seus bebês ainda circulam pelo corpo delas mesmo vários anos após a gravidez.
É aqui que, do ponto de vista da biologia evolutiva, a coisa começa a ficar interessante. Sei que isso vai soar um pouco cínico, mas há excelentes razões para acharmos que existe um conflito de interesses fundamental entre mães, pais e bebês. Assim como crianças às vezes abusam da boa vontade dos genitores e fazem birra querendo mais brinquedos/chocolates/videogames do que os pais conseguem bancar sem ir à bancarrota, fetos também podem “querer” demais do organismo da mãe (entre muitas aspas, claro, porque fazem isso sem a menor consciência do que estão fazendo). Acabam manipulando de forma agressiva demais o organismo da grávida, desencadeando, por exemplo, problemas como pressão alta e diabetes, justamente por serem “gulosos”.
Do ponto de vista do feto, escangalhar a saúde da mãe, desde que ele receba muitos nutrientes para virar um bebezão grande e saudável, “vale a pena”. Curiosamente, em geral, essas situações parecem ter ligação com a ativação desenfreada de genes legados ao feto pelo pai (lembre-se de que todos nós temos duas cópias de cada gene, uma vinda do pai e a outra, da mãe). É claro que, de novo, pelo lado paterno, o “interesse” inconsciente, do ponto de vista genético, é produzir um bebê altamente saudável, enquanto a saúde da mãe, em si, não importa tanto.
Finalmente, é preciso considerar o ponto de vista da mãe, importantíssimo, claro: não vale a pena perder a saúde por conta de um único bebê se ela ainda tem chances de se reproduzir outras vezes no futuro. Fica armado o cenário, portanto, para o cabo-de-guerra — o que nos leva, finalmente, à menstruação.
FAXINA
Diante da necessidade da mãe de não ser manipulada a esmo por fetos gulosos e egoístas, o mínimo que ela pode fazer é realizar uma “triagem” rigorosa (de novo, óbvio, totalmente inconsciente e de natureza bioquímica) da qualidade dos embriões que podem se implantar em seu útero. Ocorre que a primeira “linha de defesa” é o próprio endométrio — o qual, diferentemente do que a gente poderia imaginar, é um lugar RUIM para a implantação dos embriões. Para eles, conseguir se fixar no útero costuma ser justamente DIFÍCIL porque o endométrio lhes impõe uma série de circunstâncias inóspitas. Só os fortes aguentam o tranco.
A treta, porém, é pior ainda do que o parágrafo acima dá a entender. Nessa luta para barrar embriões meia-boca, o endométrio se tornou um lugar pobremente abastecido por vasos sanguíneos, dificultando a implantação embrionária. Por outro lado, esse mesmo fato faz com que a área seja relativamente pouco sujeita a “ordens” hormonais por parte do organismo da mãe, o que poderia deixá-la mais vulnerável a infecções e também à influência bioquímica de embriões malandrinhos. O pior cenário, do ponto de vista reprodutivo/evolutivo, seria um embrião sem potencial de desenvolvimento, que ficasse preso ao endométrio, semimorto, sugando nutrientes da mulher e impedindo a coitada de ter uma gravidez realmente viável.
A solução radical para esse dilema: raspar o tacho — literalmente. Raspa-se totalmente o endométrio toda vez que não existirem sinais inequívocos de que uma gestação viável está em curso. Daí o que nós chamamos de menstruação — uma forma “sangrenta” de controle de qualidade para um processo que, por mais fofo que seja em teoria, também tem seus momentos sanguinolentos por natureza.
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Comentario de um leitor a observar:
Leo Barci
4 semanas atrás
Parece me estranho as afirmações do ultimo paragrafo . Quando a mulher esta no período ovulatório , o endométrio , encontra se espessado e riquíssimo em vasos sanguíneos e ao contrario ele é altamente sensível ao ataque hormonal . quando ocorre a fecundação , a célula ovo que estimula o antes corpo luteo a se manter ativo ( agora corpo albicans ) , para a produção de Progesterona que vai manter ativo esse endométrio ate que se forme a placenta , essa sim , responsável pela produção de progesterona que ira manter todo esse esquema ate o final da gestação .
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Meu Comentario postado na Folha de São Paulo:
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Era para ser assim o comentario, porem o limite de palavras impediu:
Vejamos isto por uma diferente perspectiva:
Por que as mulheres menstruam ? Pelo mesmo motivo do porque os homens ejaculam: efeito do processo de degeneração entrópica de todos os sistemas naturais, e o corpo humano é um sistema natural. Se as mães e a medicina moderna entenderem isso, o tratamento das anormalidades será mais fácil e eficiente. Óbvio que os fenômenos menstruação/ejaculação são produtos da Evolução, porem a Evolução não foi inventada pela primeira vez pela matéria estupida deste planetinha perdido na imensidão cósmica; a Evolução é universal e para entende-la é preciso conectar evolução biológica à sua ancestral evolução cosmológica, e em se fazendo isso, descobrimos que existem mais mecanismos no processo do que os meros três descobertos por Darwin. E vai mudar essa perspectiva de guerra/competição entre feto e organismo da mãe. Menstruação/Ejaculação são sim, mecanismos de limpeza do corpo-sistema, mas isso vem da termodinâmica dos sistemas desde as origens do Universo e não foi criado pelos mamíferos. E nunca vamos entender as verdadeiras relações entre feto/corpo da mãe/influencia do pai se não observar-mos a fórmula universal para sistemas naturais e as formas dos sistemas nossos ancestrais que ela veio desenvolvendo. E à primeira vista, esta fórmula já sugere algumas novidades neste tema da menstruação/ejaculação ( mas nada será entendido senão tiveres a fórmula da Matrix/DNA à vista):
1) O que produz a placenta não é apenas o organismo do feto, mas sim a placenta se forma como resultado de um novo estado do corpo materno produzido pela fecundação de um óvulo, que altera o sistema inteiro, portanto é o sistema neste estado e mais o feto que produz a placenta. Vemos melhor como isto ocorre se observar-mos o que acontecia num nosso ancestral que conseguiu ser um sistema perfeito, que foram as galaxias originais. A placenta em tal sistema era/é o horizonte de eventos que se forma em torno do núcleo-ovo do sistema, e se forma devido ã chegada ali da massa degradada de estrelas mortas, chamada “poeira estelar”. Nesta zona emergem os novos germes de novas estrelas, os quais são cobertos por essa massa, a qual vai constituir a reserva de nutrientes quando começar as reações nucleares da estrela, e no novo germe essa massa/placenta se torna as camadas geológicas. Mas para que o sistema produza um novo germe estelar é preciso que um pulsar ( o macho do sistema) emita cometas ( os cromossomas Y do Cosmos), na direção do núcleo-ovo, ou seja, que o sistema adquira o estado de “gravidez”. Então a placenta se forma quando surge um germe, o que dá a ilusão de que é o germe que produz a placenta. Mas se não houvesse o germe com seus receptores de massa, nào se produziria a placenta, o que, de certa forma, valida a tese de que o germe produz a placenta… “tambem”. resumindo, a placenta surge pelo feed-back entre os organismos da mãe e do feto. Se existir conflitos gerando anomalias será devido ao desequilíbrio nesse feed-back.
2) As regras mensais apareceram apenas nos mamíferos ( e não nas espécies anteriores aos répteis) porque no mamífero começa na evolução biológica a segunda fase do processo de evolução dos sistemas naturais. A primeira fase é a “dos ovos botados fora e a prole abandonada à própria sorte”, a segunda fase é a “dos ovos mantidos e protegidos dentro do sistema”. Novamente, no nossos ancestral sistema galáctico isto pode ser melhor entendido. Todo novo germe estelar é ejectado do núcleo-ovo central para o espaço sideral, porem, como o espaço sideral está dentro do sistema, o germe cai na órbita de uma sua estrela onde é gestado, nutrido, até tornar-se nova estrela. No sistema humano, o óvulo fecundado cai no útero, que representa o espaço sideral, e sofre das intempéries do ambiente inóspito, mas se lograr exito, se a massa à volta agregar-se a ele, ele passa a orbitar de maneira segura até seu “segundo” nascimento. Entender isso nos levará a corrigir antes as condições intra-uterinas.
3) A placenta não é um tecido invasivo pois ela é composta do produto interno da entropia do sistema (organismo da mãe) e se forma porque o germe absorve esse produto porque ele contem os nutrientes para se tornar um embrião. O destino normal da matéria degradada pela entropia é ser expelido pelo corpo. No sistema celular, o lisossoma faz isto, no sistema corpo-humano é principalmente o fígado que faz isso, no sistema galáctico é o cadáver estelar que faz isso. Se não for expelida, ela pode se tornar um tumor, ou no caso do cérebro, em plaquetas em volta de neurônios causando o Alzheimer.
3)… 4)… Infelizmente não tenho espaço aqui para continuar isso. A fórmula da Matrix/DNA pode ser vista googlando “A Matriz/DNA Universal dos Sistemas naturais e Ciclos Vitais”.
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E trazendo a fórmula para cá:

E o desenho do circuito do fluxo interno de informação da fórmula da Matrix/DNA na sua versão de sistema perfeito fechado, na forma de diagrama de software
A “placenta” se forma na função F2, e seus componentes vem desde F7. Enquanto o feto é F2 e vem desde F1. No desenho rustico abaixo isto pode ser melhor visualizado:

Matrix/DNA: O template para todos os sistemas naturais, de átomos a nucleotideos a galáxias e células. O circuíto energético padrão.
Estás vendo o germe – aquelas bolinhas amarelas saindo do vórtice – no meio da poeira estelar? Aí está se formando o ancestral astronômico do que mais tarde se tornaria a “placenta”. Em seguida o germe cresce pela agregação da poeira ao seu corpo, e quando a energia de uma estrela despertar este germe ( o qual então estará no estado de núcleo de um planeta), o germe começa as reações nucleares como esta que produz a luz do Sol, porque o núcleo vai comendo a placenta, ou seja, suas camadas geológicas, de dentro para fora. Come porque esta massa degradada contem átomos que contem elétrons que contem energia que é o que o novo ser precisa.
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Pesquisa da Matrix/DNA:
1) Telométrio:
Obs: Verificar este comentario do telométrio: – Leo Barci: Parece me estranho as afirmações do ultimo paragrafo . Quando a mulher esta no período ovulatório , o endométrio , encontra se espessado e riquíssimo em vasos sanguíneos e ao contrario ele é altamente sensível ao ataque hormonal . quando ocorre a fecundação , a célula ovo que estimula o antes corpo luteo a se manter ativo ( agora corpo albicans ) , para a produção de Progesterona que vai manter ativo esse endométrio ate que se forme a placenta , essa sim , responsável pela produção de progesterona que ira manter todo esse esquema ate o final da gestação .
Yours article does not shows a real fact as evidence for rejecting acupuncture here. The real fact most be yours data about each patient, before the treatment and after it. Real Science is focusing on the object, here you are talking about theories. Then, there is a rational theory suggesting that acupuncture can works, and the human experience also suggests it, because there are 5 thousands years and people from all countries believing and/or practicing it. The rational theory is “The Universal Matrix/DNA for Natural Systems and Life’s Cycles Theory”. Applying unusual methods ( comparative anatomy between living and non-living natural systems, reverse calculations of cosmological evolution, starting at human beings and going back to the Big Bang, etc), this theory found that a horizontal base-pair of nucleotides has the same configuration and functioning as have a model of original astronomical systems. Same configuration and functioning of systemic “pieces” were found at cell’s systems, atoms systems, brain as a system, etc. If really there is this phenomenon, it means that not only biological systems have a common essence, called DNA, and so, all natural systems have its shape of “DNA”, so, DNA must be merely a biological shape of a universal “Matrix”. Which is shown as a formula, at Matrix/DNA website.