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( Artigo ainda em construção. Falta organizar os assuntos, correção ortográfica, etc.)
Inspirado no artigo:
As teorias para o surgimento das primeiras células – e da vida na Terra
http://www.bbc.com/portuguese/vert-earth-38205665?ocid=socialflow_facebook
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Todas estas teorias erraram e todas erraram pelo mesmo motivo. Trata-se de uma falha de processamento no cérebro humano, não vejo outra explicação. O motivo e’ a arbitrária separação dos sistemas naturais ditos vivos dos sistemas naturais ditos “nao-vivos”. O primeiro ser vivo realmente digno deste nome, completo, funcional, era um sistema, o sistema celular. Mas antes dele ja’ existiam outros sistemas, completos, funcionais. Se os humanos quiseram inventar a palavra “vida” e com ela denominar o sistema completo, funcional, denominado celular, teriam obrigatoriamente que aceitar que os outros sistemas naturais, completos, funcionais, que ja’ existiam, tambem sejam “vivos”. Ao contrario, decidiram definir o celular de “animado”, e os outros de “inanimados”. Mas como inanimados se apresentam uma parafernalia de movimentos internos e da mesma forma realizam trocas com o exterior, etc? A arbitraria e absurda separacao continuou. Assim separaram a História Natural Universal em dois blocos – o da Evolucao Cosmologica, desde o Big Bang ate’ os 10 bilhões de anos do Universo, e o da Evolução Biológica, desde aquela data ate os dias atuais. Dividiram a História Universal da Evolução do Sistema Natural que surgiu logo apos o ato fecundador do Big Bang e hoje se encontra aqui nestes tempos e região universal na forma nascente de Sistema Natural Autoconsciente, em dois blocos, sem nenhum elo evolutivo entre eles, sem a forma-elo, criando um abismo negro e sem fundo entre os dois grandes blocos. Como resultado so’ poderiam concluir que a forma de sistema biologico nao teria seguido a lei natural da transformação, portanto, teria surgido de algum lugar e fonte fora da longa cadeia natural de causas e efeitos que vem desde o Big Bang.
Nesse momento desviaram-se do pensamento racional puro, construido por esta Natureza, e sairam a vagar no mundo das fantasias imaginarias, onde surge a mistica, o pensamento magico. Mas a causa e’ compreensível, o deslize pode ser perdoado, nao foi culpa dos humanos. Como disse acima, existe uma nova forma emergindo daquele sistema natural universal, mais exatamente emergindo desde esta forma atual de sistema humano, o cerebro. Esta forma apareceu ainda nos ultimos segundos do tempo astronomico, e se ja passou do estagio fetal nao sabemos, mas com certeza ainda nao alcancou o estagio de baby nascido, pois nem seus olhos propios abriu ainda, nem sabe qual a substancia e a forma de seu proprio corpo. E todos sabemos que quando os humanos passam da fase de babies para a fase de criancas, sua consciencia ainda nada tem de racional, para ela todos os objetos a sua volta sao brinquedos, ela vive num mundo encantado, ate tem amigos fantasmas com quem conversa. Ora, a humanidade tambem surgiu muito recentemente em relacao a escala de tempo do sistema universal, para este, a humanidade e’ uma crianca. A psique individual se projeta na psigue coletiva, claro: a humanidade vai se organizando num tipo de sistema, num sistema individual, a imagem e semelhanca de seu building block, que ‘e o individuo. Entao nao poderia ter acontecido de forma diferente: a mentalidade do coletivo humano esta na fase do pensamento magico, do mundo encantado, que não existe de fato. E a historia do mundo sera uma fabula locupleta de magicas, monstros, mitos. Justamente mitos preenchendo o abismo negro imaginariamente criado entre os dois blocos, que na verdade e’ apenas um.
E surgiram dois mitos, diferentes na narrativa, na forma de imaginar o mundo encantado, eregidos por uma parte da humanidade-crianca num continente, e oitra parte de humanidade-crianca sob efeitos do ambiente diferente de outro continente. Surgiu o deismo e o materialismo, ou ateismo. Um acredita realmente no amigo fantasma e deram-lhe o nome de Deus. Outro acredita que os objetos respondem a ele magicamente, pois ele tem conseguido sobreviver com privilégios so’ observados em jogos da sorte, ;oterias, e assim deram o nome ao grande criador do mundo encantado de Acaso. O que existe de mais comum entre os dois mitos e’ que ambos sao magicos, ambos vem de fora da longa cadeia natural de causas e efeitos que vem desde o Big Bang. Ambos seriam nao-naturais, ou seja, sobrenaturais.
O primeiro grupo aceita sorrindo a critica de que creem no sobrenatural. O segundo grupo resiste irracionalmente, pois nao querem entender que se a “vida”, ou melhor, a forma de sistemas biologicos, surgiu, e’ porque ela foi erigida pelas forcas e elementos que vinham rolando na longa cadeia de causas e efeitos. Ora entao ela era previsivel e nao produto do acaso. Basta identificar todas as forcas e elementos que vem rolando, mais o calculo da consistencia do espaco em que vem rolando, e nao tem como nao ver a certo momento a vida formada e rolando no meio. Entao existem uma geracao mais moderna ou envelhecida da humanidade ainda crianca que ja preseente este fato, e comecam a suspeitar que o Universo estava “tunelado” para produzir a vida, ou melhor, a forma de sistemas biologicos. E e’ desta geracao que sairam os autores das teorias arroladas neste artigo da BBC. Mas eles continuam ainda com o pensamento impregnado com resquicios do mito e por isto, eles mantem a malfadada separacoa, e por isto estao nos caminhos errados.
As criancas inevitavelmente se enveredam pelos primordios do pensamento magico porque nascem como ovos mantido dentro e protegidos, alimentados ate a maturidade. Uma caracteristica dos mamiferos, que foi um passo evolutivo adiante dos ancestrais repteis, que botavam os ovos fora abandonando a prole `a propria sorte. Mas o que aconteceria se uma crianca nascesse como ovo botado fora? Instantaneamente atacada pelas intemperies ao relento, pelos predadores e sem alimentos? Sera que ela tambem manteria pelo mesmo tempo o pensamento magico? Ela veria o mundo encantado? Certamente ela nao teria ninguem com quem falar ou aprender a falar, nao conversaria com amigos fantasmas. E como ela interpretaria o mundo se conseguisse ir sobrevivendo por extrema sorte os primeiros anos? E mais: imaginado-se que ela nascesse geneticamente com o dom ou tendencia a filosofar, a questionar a existencia das coisas que ve e ate mesmo a sua existencia, iria ela separar o mundo em dois blocos, iria ela criar im mito para preencher o vacuo entre os dois blocos? Quando na noite ao relento mantendo um olho vigilante na terra e outro levantado prescrutando o ceu e as estrelas, ela se sentiria separada ou conectada a extensao da natureza que se perde no firmamento?
Eu sei a resposta porque eu vivi esta terrivel e odiadamente experiencia. Pior, por duas vezes. Uma realmente logo ao nascer sem familia e teto, e outra quando ja adulto, escapei da escravidao na civilizacao e me embrenhei como fugitivo na selva amazonica. A qual me deu um banho de mundo real, da verdadeira natureza, a ponto de executar uma lavagem cerebral de toda a cultura hmana adquirida ate aquela idade e reduzir o espectro ao estagio de semi-macaco. Sem a s habilidades dos macacos na sobrecvivencia naquele unferno caotico, eu fui um macaco-crianca no meio deles, ja nem mais um humano-crianca como os que existiam la fora, na civilizacao. Digo que nao foi um regresso ao estagio fetal, pois sai no outro lado, antes da fecundacao. Porem com mais uma anomalia ironica: um macaco crianca filosofo. Como nao pderia deixar de acontecer, o filosofo no macaco construiu sua cosmovisao, sua maneira peculiar de interpretar o mundo real. E nao vi a separacao. Nao vi a divisao entre vida e nao-vida. E assim sai a procurar o bicho que me teria feito. A mim, aos meus vizinhos silenciosos que chamam de palntas e aos ruidosos e importunos que chama de animais. Com um olho abaixado procurando na terra e outro levantado procurando na extensao do meu mundo que se perdia no azul do firmamento.
Claro que seria impossivel a tal misero e semi-selvagem individuo, mesmo conseguindo sobreviver e crescendo, encontrar o que a civilizacao milhares de anos mais avancada intelectualmente e com poderosos instrumentos invadindo as profundezas dos invisiveis micro e macrocosmos, encontrar o que nao encontraram. Mas seu sobrevivi e ate me curei do primeiro ataque da malaria, do segundo jamais teria passado. Quis a sorte mais uma vez que humanos nativos da selva que ja pressentiam minha existencia nos arredores de seu territorio, me encontrassem moribundo e decidissem me salvar como fizeram com os quackers moribundos do Mayflower. E quis o azar que esees nativos selvagens decidram me catequisar nos seus mitos, pegando um cerebro recentemente lavado com esfregao de espinhos das palmeiras e que poderia ter se reerguido e se levantado como uma pagna em branco a ser escrita pela razao pura natural, e desviando-o para o reino dos mitos de sua tambem consciencia crianca. Porem, do azar se levantou a tremenda sorte que o reino dos mitos a que fui apresentado nao era o mito criado pelos predadores de humanos bem nutridos a 10.000 anos atras a falar com a voz mais alta e possante em volta da fogueira `as ovelhas mansas e temerosas, como eles eram filhos de deuses poderosos, os quais lhes teriam passado a forca. Nao foi o reino originario dos dois mitos se levantando da mentalidade ocidental. Me levaram a um novo retrocesso, muito mais profundo no tempo e no cerebro, ao estado da psique antes do humano-crianca, a forma mesma do embriao. de onde comeca e se forma a imaginacao. Me levaram ao outro continente onde surgiram os mitos orientais. A ouvir a descricao das imagens visionarias de dragoes aflorando das aguas do lago e soltando fogo pela boca como viu o filosofo chines. Mas ao inves de reiventar o simbolo do I-Ching pela mesma visão, e a partir daí desenhar a aura e seus chacras, as aulas de biologia em que eu havia visto o DNA me afloraram na mente na memória que resistira a lavagem e ao invés de dragão e aura eu vi o DNA, dançando no azul do firmamento com um eixo central na forma de um buraco cônico negro e os astros em volta na forma de moléculas, mais tarde identificadas como a timina, a citozina,…
Nao, na aurora da pre-humanidade nao houve uma imediata incursao na mitologia. Aqueles semi-humanos tiveram visoes do micro e do macrocosmo reais. Ou melhor, nao foram visoes vistas por olhos de ver, mas sim recordacoes vindas da memoria primitiva, que ainda nao havia sido poluida pela cultura dos predadores em volta da fogueira. Memorias construidas geneticamente, herdadas dos ancestrais… nao-vivos. Das nossas formas ancestrais quando estavamos na forma de atomos e galaxias. Ou quando estavamos se formando na forma de biologicos, quando fomos os primeiros nucleotideos, que aos pares, formam um sistema completo e funcional e sao um dos elos evolucionarios que foram ocultados do humano-crianca quando ele criou a separacao.
Os nativos tomam uma beberagem feita de raizes e ervas selvagens parecido com o que se chama de Santo Daime. Caem no chao ou em cima de esteiras e ficam balbuciando incoerencias com um largo sorriso que as vezes tornam-se gargalhadas, felizes da vida. Neste momento nasce osseus mitos dos deuses e demonios espiritos da selva. Mas para um filosofo abusado de perguntador ao lado observando-os, descrevem as visoes que suas imaginacoes alteradas pela beberagem produzem. Mas o filosofo que saber como funciona o cerebro, o que a droga produz, e isto nao se aprende fazendo a exoeriencia, ingerindo a droga, e sim mantendo seu cerebro vigilante e racional e arrancando do cerebro alterado o que ele esta produzindo. Assim se descobre que o naticvo reconta fielmente a fabula de Adao e Eva e desceve fielmente o Paraiso do Eden. Que?!
Eu disse que me levaram nao ao tempo das origens dos mitos, nao a fase etaria da crianca humana portadora do pensamento magico, mas antes desta fase, no estagio da consciencia fetal. O paraiso com Adao e Eva se ve antes e somente depois de muito pensar, de muito interpretar, e’ que se forma um quadro e pode-se pegar a pena e escreve-lo. Ele foi visto muito antes de se escrever a Biblia. Por um tal de Schimeon Ben Jochai, se a russa Helena Blavastic conseguiu a informacao correta no seu prologo da doutrina secreta. Porque o paraiso, Adao e Eva, realmente existiram. Nao o paraiso, nao o Adao e Eva que foram escritos, mas sim o que se levantou da memoria da humanidade fetal vindo das profundezas de neuronios em cujos nucleos numa fita biologica denominada DNA o nosso passado muito remoto foi registrado. Naquela epoca, uma galaxia era um verdadeiro paraiso para os dois principios ativos que formavam seu corpo, um com tendencias que hoje identicamos como masculinas e outro com tendencias que hoje identificamos como femininas. Ai estao o Adao e a Eva que foram malversados, contorcidos, mascarados, numa interpretacao eivada de auto-projecao do humano, antropomorfica. Os nativos selvagens da Amazonia nao estao no estagio intelectual que estavam as nacoes ja oorganizadas e ja com a psique da humanidade crianca que escreveram a Biblia. Eles estao no nivel intelectual das tribos de barbaros. Mas foi a estes que a Natureza revelou o paraiso e Adao e Eva. Foun a psique do humano crianca, que inventa amigos fantasmas com quem conversam e que tratam todos os objetos como brinquedos magicos, que tambem deu um banho de sua imaginacao numa imagem real que ela havia visto na forma embrionaria e dela se recordava na fase de humano crianca. Desua experiencia aprendi que num cerebro lavado da cultura humana, ainda limpido e puramente natural, a memoria ve-se a su mesma e assim comeca a consciencia de sua existencia. E quand a memoria ve-se a sui mesma, ve o que ela realmente e’. Ela nao ve uma grande parte sua como memoria-lixo como se tem visto a memoria moderna. No lugar de lixo ela ve o passado do que ela realmente foi, o passado do sistema natural universal que se formou nos idos do Big Bang. Ela recorda suas formas e suas experiencias quando foi um sistema atômico, quando foi um sistema galactico, porque todas estas experiencias estao nela registradas. Ela jamais iria sequer pensar que sua forma atual foi trazida pela cegonha por acaso ou por mágica divina, porque ela enxerga a forma de seus pais, de seus avos e bisavos, ate os ultimos ancestrais emergindo do Big bang… na forma de simples onda de luz. Simples na aparência porque sao mais complexas que nos desde que elas ja contem a formula para fazer-se a si mesma, como entidade viva.
Então como todos sabemos, seria impossível ao semi-macaco na selva encontrar o que este exército super bem aparelhado e milhares de anos mais avançado ainda não encontrou. A tal criatura acredita que encontrou, certamente ele caiu na mesma armadilha, ele enveredou-se no reino infantil dos mitos. Porém o que ele encontrou – o nosso DNA em suas formas evolucionárias mais primitivas existindo nos corpos de átomos e galáxias – e’ totalmente natural, está previsto na longa cadeia, não existe qualquer menção ao supernatural. Nao existem deuses nem acasos magicos. Entao onde esta o mito? Possivelmente nos seus modelos teóricos de átomos e galáxias, na sua interpretação diferente do DNA, de seus building blocks, no propósito do universo tunelado por um processo de simples reprodução genética de universos. Mas este ” provavelmente” e’ imediatamente balbuciado sem pensar, por quem tem o cérebro configurado por conexões neuronais modeladas pela visão dos mundos separados. realmente este cerebro nao conseguiria processar esta informacao. Entao o que me resta e’ testar cientificamente os modelos. Ou que alguma nova descoberta comprove-os. A teoria da Relatividade teve que esperar por um eclipse para comecar a ser vista com alguma seriedade. A Teoria do Big bang esperou por um defeito nos cabos telefônicos para a descoberta da radiação de fundo cósmica e guinda-la ao patamar de teoria plausivel. Nos aqui tambem estamos esperando. Algo que a levante ou a derrube para sempre. Ninguem mandou um filósofo se vestir de macaco, viver sete anos na selva no meio de macacos e retornar para contar esta historia macaquica. Que se f… o filosofo!
Ainda hoje esse Se esquecem de que antes da vida surgir na Terra a matéria deste Universo já vinha em evolução, desde átomos para sistemas estelares para siste demas galácticos – e o primeiro ser vivo surgiu formado pelos mesmos átomos e dentro destes sistemas astronomicos. Entao como separa-los evolucionariamente?
Pela evolução, sistemas naturais mais simples se transformam em sistemas naturais mais complexos, não existe outra origem conhecida e muito menos comprovada cientificamente para sistemas naturais. Supor que tenha surgido um sistema natural fora dessa linhagem evolucionária por transformações e’ supor que este novo sistema tenha vindo de algum lugar fora da longa cadeia de causas e efeitos que começou no Big Bang. Teria que ter vindo de um lugar nao-natural, em relacao a esta natureza total a que damos o nome de Universo. de algum lugar sobrenatural, mas nenhum fato conhecido e comprovado prova que exista o sobrenatural, de onde tiraram essa ideia então? Falha de processamento nos circuitos neuronais.
Então vem com essa ideia absurda outra ideia que e’ uma aberração, uma heresia cientifica e contra a razao pura naturalista: a palavra “origens” e o conceito que a define. Quando e como alguém viu a origem de algum sistema natural que nunca tenha existido antes? Quando e como alguém viu um sistema natural qualquer que nao tenha vindo de outro sistema pré-existente?! Quando alguém viu assistiu os primeiros passos e o desenvolvimento de um sistema natural que nao tenha sido elaborada por um ambiente natural cuja complexidade nao se assemelhe `a complexidade do sistema? Isto de fato seria uma origem, a emergencia de algo totalmente novo, inédito, para o qual a Natureza nao tinha em si nenhuma informação. A palavra origem imediatamente nos leva a pensar num evento espontâneo ocorrendo no meio da longa cadeia de causas e efeitos mas que nao tenha sido produzido pelo fluxo normal das forças e elementos que vinham rolando nessa cadeia. Nao existem origens de universos nem de vida como eventos espontâneos, únicos, seja ao acaso ou por um entidade sobrenatural, nunca ninguém viu tal evento ocorrer. Isto seria mágica e nunca ninguém viu mágicas, apenas truques ilusorios. No entanto a literatura cientifica e por consequencia a escolar está repleta de teorias de origem espontanea do universo, d planeta, da galaxia, da vida… Raios, o que esta acontecendo com o racional humano?!
Então uma falha leva a outra: separando erradamente a evolução universal em evolucao cosmologica e evolução biológica em dois blocos de evolução sem nenhum elo, nenhuma conexão racional, natural, entre os dois blocos, nao resta outra alternativa senão apelar ao imaginário e acreditar em origens de coisas complexas, seja espontaneamente ou a longo prazo. Sem nenhuma razão inteligível, sem nenhum processo natural conhecido, a certa altura da longa cadeia de causas e efeitos, átomos terrestres comecaram a se comportarem de maneira nunca existido antes e a fazerem inéditas combinações que nunca fizeram antes. Ora, então o que de nao-natural atuou sobre estes atomos? Ninguém sabe responder porque esta pergunta nao faz sentido racional porque baseada numa premissa nao-existente de fato.
O primeiro ser vivo, que se pode chamar como tal, completo e funcionando, foi o primeiro sistema celular. Nao foi um novo sistema vindo de fora da natureza, ou feito por um processo nunca aplicado antes pela natureza. Nunca ninguem viu e comprovou que existam tais coisas. Era um sistema mais complexo ( e muito) que todos os outros sistemas naturais que existiam naquela época, ou entao, nao muito mais complexo que um sistema ja existente mas ainda desconhecido pela humanidade. O fato de ter sido elaborado muito mais complexo se explica pela complexidade maior existente na superficie da Terra que as complexidades existentes antes nos ambientes onde foram elaborados os sistemas ancestrais, atomicos e astronomicos. Aqui existia o estado liquido da materia, uma novidade que na sua embriogenese os atomicos e astronomicos nao tiveram. O estado liquido “transformou” a quimica inorganica na mais complexa quimica organica, mas o estado liquido tambem nao teve uma origem espontanea, ele veio das transformacoes dos estados gasosos e solidos ( talvez incluindo-se o estado eletromagnetico, etc.). Aagua produziu uma mutacao espetacular na embriogenese da primeira celula. Houve um espetacular salto evolutivo, mas apenas em relacao a sistema celular/sistema pré-existente, pois este salto teve uma duracao de milhoes ou bilhoes de anos enquanto ocorriam transformacoes no meio ambiente.
Nao houve abiogenese. Nao houve materia inanimada dando ” origem” a sistemas animados, vivos. Atomos e galaxias nao sao sistemas inanimados, eles funcionam internamente. Mas entao surge o terceiro erro ainda como consequencia do erro da imaginaria separacao: comparam um sistema completo, funcional, com pedacos, partes, ou mesmo dejetos, de outros sistemas. Ora, sistema tem que ser comparado a sistema! Ficam comparando moléculas que nao sao sistemas em si com processos vitais e mesmo sistemas vivos procurando encontrar o fio evolucionario entre eles! As moleculas (aminoacidos,proteinas,RNA e DNA) nao sao sistemas em si, sao partes de sistemas que reconstroem sistemas assim como os tecidos diferenciados na embriogenese humana reconstrou o sistema “corpo humano”. Se Oparin e …. queriam reconstruir o estado do mundo momentos antes da vida e ver dele surgir um elemento vivo, teriam que antes conectar a amonia, o hifgdrogenio, o metano, com as faiscas eletricas formando um sistema funcional. Jogaram partes ao leu dentro do tubo, conseguiram partes do sistema celular, mas nunca conseguriam um sistema celular, nem mesmo conectar os aminoacidos obtidos compondo uma proteina.
O sistema celular veio do sistema nucleotideo, ou seja que outro nome deem ao building block, o fundamental bits-informacao, que compoem as pilhas de nucleotideos que sao o RNA e o DNA. Mas a falha no processamento cerebral nem mesmo os permitem descobrir que um par lateral horizontal e vertical de nucleotideos funciona como um sistema completo. E este sistema nucleotideo serve exatamente para explicar como foram os building blocks que formaram as galaxias. Entao ai esta o elo evolutivo que manda ao inferno a imaginaria e impossivel separacao. O sistema celular teve uma embriogenese ( e nao abiogenese) de milhoes ou bilhoes de anos porque seu criador, o sistema menos complexo que foi transformado, era astronomico e na astronomia os tempos sao muito mais longos que na escala praticada por humanos.
Este erro abismatico conduz os pesquisadores auma busca atabalhoada, fora de foco. E entao surgem as teorias, fora de foco. vamos ver neste artigo da BBC uma bela coletanea destas teorias e vamos ver a analise de cada uma delas por essa teoria que nao cometeu esso erro imaginario, denominada Matrix/DNA. Para tanto tive que copiar o artigo aqui, aproveitando a exelente ajuda do website Bio+, que ou ele ou a propria BBC traduziu para o portugues:
As teorias para o surgimento das primeiras células – e da vida na Terra
http://www.bbc.com/portuguese/vert-earth-38205665?ocid=socialflow_facebook
Michael Marshall – BBC Earth – 1 janeiro 2017
Como a vida começou? Talvez não haja uma pergunta mais complexa do que essa. Durante grande parte da História, quase todos os povos acreditaram, em algum momento, que a resposta estava ligada a deuses e religião.
Matrix/DNA: A vida nao “começou”, nem aqui nem em lugar algum dentro deste Universo. Todas as propriedades vitais existentes no que chamam de sistema vivo já existiam – expressadas ou em estado potencial – nos outros sistemas ja existentes antes, como os sistemas atomicos e astronomicos. os povos antigos tinham como justificativa para suas elucubrações imaginárias o desconhecimento naturalista que temos hoje. Mas que em em pleno século XXI a humanidade continue com a mesma deficiência, e’ injustificável a luz da razão.
No entanto, durante o último século cientistas tentaram solucionar esse mistério e tentaram até mesmo recriar o momento do Gênesis em seus laboratórios.
Matrix/DNA: Momento do Genesis?! Entao os cientistas continuam sob o imperio do imaginario primitivo? Nao houve momento de origem, de criacao, a nao ser que tambem digas que os 9 meses da embriogenese de um humano seja o “momento do Genesis”.
(continuar esta analise)
Até agora ninguém foi capaz de conseguir isso, mas muitos avanços foram alcançados. Hoje, grande parte dos cientistas que estudam a origem da vida está confiante de que eles estão no caminho certo – e alguns deles têm experimentos para comprovar suas teorias.
A vida é velha. Os dinossauros são talvez as criaturas extintas mais famosas, e eles tiveram sua origem há 250 milhões de anos. No entanto, a vida na Terra começou muito antes.
Em agosto de 2016 pesquisadores descobriram micróbios fossilizados há 3.7 bilhões de anos. A Terra não é muito mais velha do que isso, tendo sido formada há 4.5 bilhões de anos.
Se partirmos do princípio de que a vida teve origem na Terra, então isso deve ter acontecido entre os bilhões de anos entre a formação do planeta e a preservação dos fósseis mais antigos já descobertos.
Assim como podemos limitar um espaço de tempo de quando isso ocorreu, também há informações para tentarmos adivinhar de que forma a vida apareceu pela primeira vez.
Desde o século 19, biólogos sabem que todos os seres vivos são compostos por células. As células foram descobertas no século 17, mas demorou mais de um século para que alguém percebesse que elas eram a base de todo tipo de vida.
As primeiras experiências
Antes dos anos 1880, a maioria das pessoas acreditava no “vitalismo”, um conceito que defendia a ideia de que todos os seres vivos eram dotados de uma propriedade mágica que os diferenciava de objetos inanimados.
Mas no começo dos anos 1880 cientistas descobriram diversas substâncias que pareciam ser únicas à vida, como a ureia.
A descoberta, no entanto, ainda era compatível com o vitalismo, já que apenas seres vivos eram capazes de criar essa substância. Em 1828, porém, o químico alemão Friedrich Wöhler descobriu uma maneira de criar ureia a partir de cianato de amônio, substância que não tinha conexão óbvia com seres vivos.
Em 1859 houve o maior avanço científico do século 19: a teoria da evolução, de Charles Darwin, que explicava como poderíamos ter surgido de um único antepassado em comum – no entanto, a teoria nada dizia sobre como o primeiro organismo surgiu.

Uma célula completa e viva
Darwin especulou, em 1871, sobre o que aconteceria caso uma quantidade pequena de água, cheia de compostos orgânicos simples, fosse banhada pela luz do sol.
Talvez alguns desses compostos poderiam fazer combinações para formar uma substância com características semelhantes à vida, como uma proteína, e poderiam evoluir para se tornar algo mais complexo.
Era uma ideia inicial que se tornaria base para a primeira hipótese de como a vida começou.
Em 1924, o cientista soviético Alexander Oparin publicou seu livro A Origem da Vida, no qual argumentava que as moléculas centrais para a vida teriam surgido na água.
Cinco anos depois, o biólogo inglês J. B. S. Haldane propôs teorias semelhantes e a ideia de que a vida surgiu pela primeira vez a partir de uma espécie de “sopa” com ingredientes orgânicos e químicos ficou conhecida como a Hipótese Oparin-Haldane.
A hipótese, porém, não contava com nenhuma evidência experimental que a comprovasse.
Foi só em 1952 que o cientista Stanley Miller deu início ao mais famoso experimento já feito sobre a origem da vida: ele conectou uma série de frascos de vidro pelos quais circulavam quatro compostos químicos que estariam presentes no começo da Terra: água fervendo, gás hidrogênio, amônia e metano.
Na mistura formada, ele encontrou dois aminoácidos: glicina e alanina. Aminoácidos são comumente descritos como os blocos fundamentais para se construir a vida.
A grande polarização
No começo dos anos 50 cientistas começaram a explorar a possibilidade de que a vida teria sido criada de maneira espontânea e natural no início da Terra.
Nessa época, muitas moléculas biológicas já eram conhecidas, entre elas o ácido desoxirribonucleico, ou “DNA”.
Além de carregar nossos genes, o DNA diz às células como fazer proteínas. Esse processo, no entanto, é extremamente intrincado e o DNA carrega informações tão preciosas que as células preferem mantê-lo seguro e copiar essas informações para moléculas curtas de outra substância chamada ácido ribonucleico, ou RNA. O RNA é semelhante ao DNA, mas em vez de duplo filamento, tem filamento simples.

O mecanismo dentro das células é imensamente intrincado… para quem não conhece o mecanismo intrincado dentro de uma galáxia e de um átomo.
Em 1968 o químico britânico Leslie Orgel sugeriu que a primeira forma de vida não tinha proteínas ou DNA. Em vez disso, essa forma de vida era composta quase que completamente por RNA.
Ao sugerir que a vida começou com RNA, Orgel propôs que um aspecto crucial da vida – a sua habilidade de se reproduzir – aparecia antes de qualquer outro aspecto.
Mas há outras características da vida que são igualmente essenciais. A mais óbvia delas é o metabolismo: a habilidade de extrair energia do nosso meio e utilizá-la para nos mantermos vivos. Para muitos biólogos, o metabolismo seria a característica definitiva e original da vida.
A busca pelo primeiro replicante
Matrix/DNA: mais uma vez as palavras humanas, os nomes, complicando a busca de conhecimento. E’ peciso tomar muito cuidado quando se usa esta palavra, “replicante”, ‘e preciso defini-la como se a entende. Existe a replicação quando um original ‘e copiado, quando um sistema se reproduz geneticamente e existe a replicação primitiva na forma de reciclagem. Nesta, o sistema morre e da sua matéria decomposta renasce outro sistema semelhante ao anterior. Esta foi a primeira forma primitiva de replicação dos sistemas naturais e ocorre na perpetuação das espécies astronômicas. Visto que enquanto existiam apenas moléculas organicas este processo pode ter surgido ou nao, dentre elas, e nao poderia ter sido da forma de copia fiel nem de reciclagem, deduz-se que o processo genético de alguma maneira já fluía ou no ambiente ou dentro destas moleculas. De fato, no caso de transformacao de sistema astronomico em sistema celular, podemos calcular facilmente como existia este processo genético sob mutação dentre aquelas moléculas.
Em 1986 o cientista Walter Gilbert, da Universidade Harvard, sugeriu que a vida começou no “Mundo RNA”.
Segundo ele, o primeiro estágio da evolução consistia de “moléculas de RNA realizando as atividades catalíticas necessárias para se organizarem em uma sopa de nucleotídeo”.
No entanto, nos 30 anos após Gilbert ter proposto sua teoria ainda não há provas irrefutáveis de que o RNA consiga fazer tudo o que a teoria demanda dele.
Uma dúvida que se destaca é que se a vida começou com uma molécula de RNA, o RNA deveria ser capaz de fazer cópias dele mesmo. Mas nenhuma forma de RNA consegue se auto-replicar. Nem o DNA consegue isso.
A potência dos prótons
Nós nos mantemos vivos ao nos alimentarmos. Esse processo é chamado de metabolismo: primeiro você obtém energia para depois utilizá-la.
Matrix/DNA: Mas,… os sistemas atômicos e astronômicos já faziam isto tambem…
Esse processo é tão essencial que muitos pesquisadores acreditam que ele pode ter sido a primeira coisa que a vida fez.
Nos anos 1980 o químico Günter Wächtershäuser propôs que os primeiros organismos eram “drasticamente diferentes de qualquer coisa que nós conhecemos”. Segundo ele, eles não eram feitos de células, não tinham enzimas, DNA ou RNA.
Wächtershäuser imaginou um ciclo metabólico como um ponto de virada: um processo no qual uma substância química é convertida em uma série de outras substâncias até que, eventualmente, a substância original é criada novamente. No processo, o sistema inteiro absorve energia, que pode ser utilizada para reiniciar o ciclo.

Água vulcânica é quente e rica em substâncias químicas… sim, porque elas trazem estas substâncias já invadidas pela formula para sistemas naturais desde o germe de sistema natural que existe no nucleo do planeta
Todos os outros componentes de organismos modernos, como o DNA, células e cérebro, teriam vindo depois, construídos com base nesses ciclos químicos.
O processo de obtenção de energia por organismos também chamou a atenção do bioquímico Peter Mitchel, que passou sua carreira estudando o que é feito com a energia recebida de alimentos.
Ele sabia que todas as células armazenam sua energia na mesma molécula: o trifosfato de adenosina (ATP). Mitchell queria saber como as células produziam o ATP.
Ele também sabia que a enzima que produz o ATP fica em uma membrana, então ele sugeriu que a célula estava bombeando partículas carregadas – “prótons” – através da membrana, então havia muitos prótons de um lado e quase nenhum do outro.
Os prótons tentariam então fluir de volta através da membrana para deixar o número de prótons equilibrado em cada um dos lados – mas o único lugar pelo qual eles conseguiam passar era a enzima. O fluxo de prótons passando deu à enzima a energia necessária para fazer o ATP.
Mitchell apresentou sua ideia em 1961 e hoje nós sabemos que o processo identificado por ele é utilizado por todos os seres vivos. Assim como o DNA, ele é fundamental para a vida.
Usando essa descoberta como base, o geólogo Mike Russell seguiu a lógica e propôs que a vida deve ter sido formada em algum lugar com um gradiente de prótons natural, algo parecido a um respiradouro hidrotérmico.
Em 2000, Deborah Kelley, da Universidade de Washington, descobriu os primeiros respiradouros alcalinos no meio do Oceano Atlântico, onde a crosta terrestre está sendo dividida e uma crista de montanhas está surgindo no fundo do mar.
Nessa crista, Kelley descobriu um campo de respiradores hidrotérmicos que ela chamou de “A Cidade Perdida”, que abriga densas comunidades de microorganismos.
Esses respiradores deram força à ideia de Russell e ele ficou convencido de que respiradouros parecidos seriam o local onde a vida começou. Em 2003 ele se juntou ao biólogo William Martin para tentar dar substância à sua teoria.
Os respiradouros encontrados por Kelley eram porosos e cada um desses poros continha substâncias químicas. Combinando esses poros com o gradiente de prótons natural, esse seria um local ideal para o metabolismo ser formado.
Uma vez que a vida tivesse acumulado energia química da água, segundo Russell e Martin, ela começava a criar moléculas como o RNA. Eventualmente, ela teria criado sua própria membrana e se transformado em uma célula real, escapando das paredes rochosas e porosas do respiradouro seguindo rumo ao oceano.
Matrix/DNA: Eventualmente?! Quer dizer – seria um evento casuístico? Este fenômeno denominado “membrana” surgiu pela primeira vez no Universo e criado pelos átomos estupidos de uma materia estupida de um perdido planeta na imensidao cósmica?! Mas porque a função da membrana, que e’ revestir e compartimentalizar objetos dentro de um certo espaço separado do espaço ao redor existe em tantos outros fenômenos reais, como a pele dos organismos, a bolha do ar, e ate mesmo imitado como paredes e capas pelos humanos? Isto porque o mecanismo que gera a função existe em todo o Universo e sempre existiu, nao foi inventado aqui. A auréola de poeira estelar que circunda o núcleo dos building blocks das galáxias funciona como as membranas celulares, nucleares e externas. Na teoria errada de hawkins que consegue enxergar fantasmagóricos buracos negros habitando estes núcleos galacticos, eles deram o nome a esta auréola/membrana de “horizonte de eventos”. E como toda a galáxia se projetou na superfície de planetas como a Terra, com seus bits-informação espalhados no tempo e no espaço, estes bits inicialmente se juntaram com os mesmos vizinhos de mesmo etnia antiga e formaram os pedaços do novo sistema. A membrana celular era um destes pedaços e foi encaixada no lugar certo no momento certo assim como os planetas foram encaixados em volta da estrela e na epoca certa para todo o sistema funcionar. Mas este encaixe na hora certa nao depende de nenhum agente inteligente externo, nem pode acontecer por acaso. Eles acontecem quando vizinhos de um mesmo lugar emigram para novos territórios e la voltam a se juntarem normalmente porque existe um elo entre eles. O elo entre estes pedaços na Terra era o elo formado pelo ciclo vital que já existia nas galáxias, o mesmo elo entre um humano na forma de adolescente e o mesmo humano na forma de adulto. Sem mágicas e muitas complicações aqui.
Como fazer uma célula
Todos os seres vivos na Terra são feitos de células. O objetivo de uma célula é manter no mesmo lugar todas as substâncias essenciais para a vida.
A parede da célula é tão essencial que muitos pesquisadores argumentam que esta deve ter sido a primeira característica a ser formada. A teoria tem como seu principal defensor Pier Luigi Luisi, da Universidade Roma Tre, em Roma, na Itália.
A teoria de Luisi é simples: como você poderia criar um metabolismo que funciona ou um RNA auto-replicante sem ter um recipiente para manter todas as moléculas juntas?
De alguma maneira, no calor e nas tempestades do início da Terra, alguns materiais devem ter se juntado em células brutas, ou “protocélulas”.
Em 1994, Luisi sugeriu que as primeiras protocélulas deveriam ter RNA e esse RNA teria sido capaz de se replicar dentro da protocélula. Jack Szostak, cientista da Escola de Medicina de Harvard que pesquisa o RNA, apoiou a ideia de Luisi.
Em 2001 os dois argumentaram, em um artigo na revista “Nature”, que seria possível fazer células vivas do zero ao hospedar RNAs replicantes dentro de uma bolha oleosa.
Eles começaram a testar a ideia com protocélulas e eventualmente conseguiram fazer com que elas crescessem.
A dúvida agora era se essas protocélulas também poderiam se reproduzir e, em 2009, Szostak e um aluno conseguiram criar uma protocélula longa o bastante que, sob pressão, se despedaçava em dezenas de pequenas protocélulas descendentes.
Em 2013, Szostak e uma aluna conseguiram realizar o que Luisi propôs em 1994: fazer com que a replicação e a compartimentalização acontecessem quase que simultaneamente.
Esse feito inspiraria uma nova abordagem unificada para encontrar a origem da vida, que tenta provar que todas as funções da vida foram criadas ao mesmo tempo.
A grande unificação
John Sutherland, do Laboratório de Biologia Molecular de Cambridge, no Reino Unido, apoia a ideia de que todos os componentes da vida teriam sido formados ao mesmo tempo.
Sutherland acredita que se conseguir fazer uma mistura de componentes suficientemente complicada, todos os componentes da vida podem se formar ao mesmo tempo e, depois, se unirem.
Mas ainda há um problema que nem Sutherland nem Szostak conseguiram solucionar. O primeiro organismo vivo deve ter algum tipo de metabolismo, já que desde o começo a vida precisaria conseguir energia para sobreviver.
“As origens do metabolismo devem estar lá de alguma maneira”, disse Szostak. “A fonte de energia química será a grande questão agora.”
A dúvida agora era se essas protocélulas também poderiam se reproduzir e, em 2009, Szostak e um aluno conseguiram criar uma protocélula longa o bastante que, sob pressão, se despedaçava em dezenas de pequenas protocélulas descendentes.
Em 2013, Szostak e uma aluna conseguiram realizar o que Luisi propôs em 1994: fazer com que a replicação e a compartimentalização acontecessem quase que simultaneamente.
Esse feito inspiraria uma nova abordagem unificada para encontrar a origem da vida, que tenta provar que todas as funções da vida foram criadas ao mesmo tempo.
A grande unificação
John Sutherland, do Laboratório de Biologia Molecular de Cambridge, no Reino Unido, apoia a ideia de que todos os componentes da vida teriam sido formados ao mesmo tempo.
Sutherland acredita que se conseguir fazer uma mistura de componentes suficientemente complicada, todos os componentes da vida podem se formar ao mesmo tempo e, depois, se unirem.
Mas ainda há um problema que nem Sutherland nem Szostak conseguiram solucionar. O primeiro organismo vivo deve ter algum tipo de metabolismo, já que desde o começo a vida precisaria conseguir energia para sobreviver.
“As origens do metabolismo devem estar lá de alguma maneira”, disse Szostak. “A fonte de energia química será a grande questão agora.”
Matrix/DNA: Nao existem “origens”. O metabolismo biológico e’ produto da transformação de um primitivo metabolismo astronomico, o qual se observa nitidamente na formula universal para sistemas naturais. E sem esta formula tambem nao se vai entender e replicar em laboratório a fonte dessa energia.