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Em entrevista, o ministro de Ciência e Tecnologia detalha a reformulação de toda a pasta a fim de colocar o país na rota da inteligência artificial, e aponta outros detalhes para os próximos anos de governo
– Metas:
– colocar o país na rota da inteligência artificial,
– promover o uso da Base de Alcântara, para funcionar em 2021,
– expandir a cobertura de internet a todas as regiões do Brasil,
– incrementar os centros de inovação,
– concluir o acelerador de partículas, (Projeto Sirius)
– criar um instituto de pesquisas oceanográficas, algo que o Brasil ainda não tem.
– fazer este ano, o Congresso aprovar o acordo de salvaguardas tecnológicas,
– definir um modelo de negócios com o empresariado nacional e internacional e comunidades locais,
– Assim que sair a política de materiais avançados, vamos lançar o primeiro laboratório de grafeno, nióbio e terras raras.
– incentivar os jovens para as carreiras de ciência e tecnologia, que é uma coisa de que eu gosto muito
– Fizemos algumas mudanças no ministério este ano, de forma que ele não fique só nas políticas públicas e nas regulações, mas que também apoie a chegar a um produto final. Há uma grande quantidade de conhecimento acumulado nas teses de mestrado, doutorado e pós-doutorado, mas que, no final, termina num protótipo que fica num canto do laboratório cheio de poeira. A gente precisa pegar esse conhecimento e transformar em novos produtos, novas empresas e novos empregos.
– Ainda não somos um país inovador. Existe um índice de inovação que é calculado sob a análise de 78 indicadores, ou mais, e o Brasil está em 66º lugar. Em termos de produção de conhecimento, nós estamos entre 12º e 14º. Ou seja, a gente está muito bem em publicações e muito mal, no meu ponto de vista, em inovações. O ideal para um país como o nosso era estar entre os 20 primeiros.